Terri Schiavo era uma adolescente obesa que iniciou uma dieta rigorosa, que se prolongou alguns anos. Terri emagreceu de tal maneira que acabou por desfalecer. A dieta provocou, assim, uma tal desordem alimentar que conduziu a uma desregulação dos níveis de potássio no organismo, entrando num estado vegetativo permanente, necessitando do auxílio de um tudo para ser alimentada. O seu marido enfrentou judicialmente os pais de Terri para por fim ao estado deplorável em que a mesma se encontrava, o que foi autorizado cerca de 15 anos depois em 2005, ano em que morreu.

Nancy Cruzan sofreu um grave acidente de automóvel em 1983, com 25 anos de idade. Entrou em coma vegetativo permanente. O seu caso foi discutido nos tribunais durante alguns anos, dada a sua convicção de realizar a eutanásia. Os juízes acabaram por deliberar a sua morte, desligando, deste modo, as máquinas que a mantinham viva em 1990.

Ramón Sampedro ficou tetraplégico quando tinha 26 anos, ficando neste estado durante 29 anos. Solicitou, em 1993, a autorização para morrer, no entanto não lhe foi concedida. Contra a justiça espanhola, Ramón planeia a sua morte com o auxílio dos seus amigos. Em 1998 é, desse modo, encontrado morto em Galiza. Os seus últimos momentos da sua vida estão gravados num vídeo, onde se regista uma acção consciente de morte. Em 2003, Alejandro Amenábar realizou um filme inspirado em Ramón com o título Mar Adentro.

Vincent Humbert, um jovem de 20 anos, teve um grave acidente de automóvel em 2000, do qual resultou um coma que durou nove meses. De seguido foi-lhe diagnosticado que se encontrava tetraplégico, cego e surdo, sendo o único movimento corporal o seu polegar direito, com o qual comunicava. Deste modo, solicitava aos médicos a prática da eutanásia. No entanto foi-lhe recusada, pois na França a eutanásia é ilegal. Vincent pede ajuda à mãe para o matar, com o auxílio do médico. Após a situação, a mãe de Vincent acaba por ser presa. Vincent escreve um livro com o seu polegar, de 188 páginas, intitulado “Eu peço-vos o direito de morrer”.

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